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De Xiamen a Hanôver

Jun 28 , 2022
<P>Não há vestígios dos rigores da jornada de 14.200 km: perfeitamente limpo e polido para um acabamento de alto brilho, o ônibus Kinglong XMQ 6127 fica no foyer do Hall 11 no recinto da feira como convém a um jogador no palco do 62º IAA Veículos Comerciais. O ônibus Kinglong passou por muita coisa. Ele viajou da cidade costeira de Xiamen, no sudeste da China, para Hanover em nove dias, passando pelas estepes da Mongólia e estradas de terra no Cazaquistão – não é uma tarefa fácil. “As pessoas diziam que estávamos loucos”, admite Emmi Poguntke, a empresária de ônibus de 69 anos de Kassel e presidente da associação regional de operadores de ônibus Omnibusverkehr Hessen. Ela estava na equipe de seis motoristas que trouxeram o ônibus para Hanover, fazendo uma publicidade incomum para o IAA.</P><P> A maior feira de veículos comerciais do mundo está mais internacional do que nunca. Kinglong (que significa Lucky Dragon) é um dos 133 expositores apenas da República Popular da China. Há empresas da Ucrânia, Índia, Brasil, Lituânia e Egito, e estandes conjuntos da Finlândia e da Turquia. As empresas estrangeiras representam 57% do número recorde de 2.084 expositores.</P><P>Kinglong decidiu participar do IAA muito tarde, explica Markus Fritzky, gerente de vendas da Alemanha. O procedimento de registro não é exatamente simples para os fabricantes chineses.</P><P>Uma vez que todas as formalidades foram concluídas, havia a questão de como o modelo escolhido para ser um veículo de exposição e futura demonstração deveria ser levado ao IAA. Quando a ideia da “aventura” do parto nasceu e Emmi Poguntke ouviu falar, ela foi a favor. Ela é a primeira cliente da fabricante chinesa na Alemanha e dirige um de seus ônibus desde maio. Além disso, o empreendedor comprometido não está apenas no negócio de ônibus há 40 anos, mas também já tem experiência com transportes especiais, como entregas de suprimentos de ajuda.</P><P>Seis motoristas (três mulheres e três homens) compartilhados a jornada. Sempre dois deles estavam dirigindo, enquanto os outros quatro dormiam nos assentos especialmente adaptados. Eles só faziam pausas para dormir em hotéis básicos uma vez a cada 48 horas. A rota passava por áreas menos desenvolvidas para os turistas. De Xiamen eles foram para Urumqi na fronteira com a Mongólia, Korgos (fronteira com o Cazaquistão), Kurgan (Rússia), e depois pelos Montes Urais até Ufa/Samara, onde cruzaram o Volga. As etapas subsequentes levaram-nos a Brest (Bielorrússia) e Frankfurt/Oder. Os motoristas têm muitas lembranças bonitas, mas também impressões duras dos países e das condições de vida.</P><P>Depois, quando o ônibus estava sendo limpo de uma camada de sujeira, dois pequenos arranhões de lascas de pedra foram descobertos. Mas apenas os visitantes atentos do IAA os verão – quando forem apontados com certo orgulho.</P> dois pequenos arranhões de lascas de pedra foram descobertos. Mas apenas os visitantes atentos do IAA os verão – quando forem apontados com certo orgulho.</P> dois pequenos arranhões de lascas de pedra foram descobertos. Mas apenas os visitantes atentos do IAA os verão – quando forem apontados com certo orgulho.</P>
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